D.P. - Diálogos...

Drika: "O que houve na tua perna ?"
Sandrix: "Rompi parte dum músculo, um dos ..."
Drika: "Qual deles ? Tu não lembra o nome?"
Sandrix: "Vixi... um tal de gastro-qualquercoisa"
Drika: "Gastrocnêmio.."
Sandrix: "Sim, esse mesmo"
Drika: "Hmmmmmm"
Sandrix: "Ué, que que tem esse músculo??"
Drika: "É um músculo bem importante... bombeia o sangue de volta pro coração"

Não sei porque, mas comecei a sentir uma tontura naquele momento...

obs. Drika é a ESTAGIÁRIA do escritório. Não, ela não cursa medicina nem educação física... ela estuda biologia. Ah eu sei, mas me impressionei... e daí?

D.P.* - A Descoberta do Roxo

Pronto, pra quem olhava minha perna com cara de desconfiado, achando que era fita, que não tinha sido nada de mais e bla, bla, bla... ta ali ele, que não me deixa mentir. Um círculo roxo-amarelado que se estende de um lado ao outro da canela, dando um novo tom de fundo à tatuagem solitária.

Ok, eu já estava esperando isso, até porque a sensação de digerir uma feijoada com a panturrilha todos os dias não podia dar noutra coisa, tinha que ser o tal sangue embretado querendo sair pr algum lado. Pelo menos saiu... me deixou com menos canela ainda! Eu que sempre fui uma 'descanelada' de marca maior pelo menos agora para os comentários tipo "...nossa, como ta inchada tua canela!" eu posso concordar sem ter que dizer "não, ela é assim mesmo!". Mas que é assustador é...

Achei de mau gosto postar uma foto aqui do membro batizado, mas quem quiser conferir... vou guardar uma foto de celular.

Diário de uma perneta - as compras

"Não junta! Não junta!" Bradava eu ao ver Cleodes agachada no chão do super juntando as caixas de biscoito que eu derrubei ao fazer uma curva fechada. "Eles colocam essas pirâmides de produtos no meio do corredor de propósito: pra voce esbarrar e comprar. Deixa que juntem!"

Ah, vai dizer que tudo que está nas gôndolas não foi friamente calculado pra saltar nos seus olhos e vender mais? As balas e doces na altura das crianças, brinquedos idem, junto da caixa registradora sempre uma revista com manchetes imperdíveis... poxa não tem nem como se defender dessa enxurrada de informações 'pró-compra'.

Mas como eu ia dizendo, as pirâmides de biscoitos e demais produtos supérfluos impedem a livre passagem dos carrinhos elétricos e das pessoas ao mesmo tempo. Ah, quem estava no carrinho? Sandrix, é claro, capaz que eu ia perder a chance de andar num desses! Lá me fui eu, de botinha ortopédica e tudo, quem vai dizer que eu não preciso!?

Gostei tanto que qualquer hora vou de novo...

Boletim médico

Ontem fui ao médico, munida de ecografia e tudo...
Após descrever com detalhes o acontecido, o prognóstico: três semanas de imobilização, gelo x calor alternados, repouso (na medida do possível) e fisioterapia na sequência. "Ah, importante: nada de brincar de lava-a-jato no feriado, ok?" Bom, só faltou ele me dizer isso, né... pra aniquilar de vez.

Academia trancada, botinha ortopédica calçada (suspiro)... a vida continua.

Diário de uma perneta - o Xópim

- A pessoa está perneta e precisa usar sapato sem salto. OK. A pessoa coloca o tênis e descobre que todas as suas calças que poderiam ser usadas com um tênis (e não te deixariam com aspecto de louca ou recem saída de academia) estão na costureira para ajuste.

- Eis que surge a ideia: comprar uma sapatilha! Assim o tênis fica pra quando as calças retornarem da costureira e você mantem o aspecto lesionada-porem-ajeitadinha. OK. Anda (manca) no xópim, escolhe sapatilha, prova sapatilha, vai pagar a sapatilha: o cartão não passa.

- Apesar da lesão ser na perna, a cabeça parece seriamente afetada: a pessoa decide retirar dinheiro do caixa eletrônico, para finalizar o raio da compra... afinal o look do dia seguinte está dependendo desta transação! Atravessa o xópim (em 7hs e 35 min) para descobrir que as máquinas do Banco do Brasil foram relocadas... para o terceiro andar!!!

- Praguejando o ilusionista, quer dizer, o projetista que escondeu os caixas eletrônicos do Bourbon Shopping a pessoa se desloca (mais 12hs e 23 min) para o terceiro andar do xópim... pois agora sacar o maledetto dinheiro é questão de honra.

- Praguejando a terceira geração do mesmo sujeito a pessoa vai embora do xópim, sem comprar a sapatilha, sem tirar dinheiro e sem sequer achar os caixas eletrônicos. É uma beleza!

- Mais tarde, ocorre a ideia (assim, en passent) de que no dia seguinte estará A B S O L U T A M E N T E a mercê da classe taxista, que tem o péssimo hábito de cobrar pelos serviços prestados. E não aceita vale refeição.

Ta bom por hoje, né?

Perneta e fotógrafa

Não resisti! Foi mais forte que eu... acima está uma fotinho familiar: bisavó, bisavô (ao centro), anexos e minha vózinha, bem pequenina (a criança de boina e olhar intrigado).

Pra quem não acompanha o blog uma fotinho pode parecer a coisa mais normal do mundo, nada de mais! ... mas como aqui a regra é não postar fotos, acabo tendo que me explicar.

Bom, estou encerrada em casa ha quase 50 horas, por conta da lesão na panturrilha, que me impede de dirigir e ir sequer no supermercado. Neste tempo interminável tenho lido revistas, emails, assistido muuuito futebol (vou me lembrar disso toda vez que cogitar pular o alongamento antes da aula) e tirado fotos. Calma, a foto acima não fui eu que tirei, quer dizer, eu só tive o trabalho de tirar a foto da foto. Ocorre que estou com um álbum de raridades aqui em casa e juntei tempo livre + saco cheio de fazer a mesma coisa e o resultado foi um ensaio de fotos sobre fotos. Parece complicado mas é simplérrimo, basta você contar com os seguintes elementos:

- fotos antigas em bom estado (não adinata querer milagre: foto borrada continua borrada);

- um local iluminado sem luz direta incidente (dia nublado é o ideal);

- uma máquina fotográfica digital razoável - que tenha pelo menos a função macro;

- firmeza na mão (não precisa de 5 anos de arquitetura, basta concentrar);

- um lap top.

Pronto está feita a brincadeira.

O que eu vou fazer com as fotos? Não sei ainda... guardar em cd, revelar algumas, montar um fotolivro, depois eu vejo... o que importa é que está sendo um passatempo fenomenal.

Molho duplo

Nada melhor que um dia chuvoso pra quem não tem alternativas senão ficar em casa.
Porque se tivesse um dia bonito, além das milhares de coisas que se pode fazer por aí, ainda ia me coçar pra tirar o lava-jato do armário, e acho que não seria muito interessante pra minha recuperação.

A propósito: foi ruptura parcial do músculo...God knows!

Quem te viu e quem Tevê

Não gosto muito de manifestar minhas opiniões durante o período denominado “TPM” pois elas são quase sempre pessimistas, intolerantes e quiçá distorcidas (só eu posso falar isso de mim, ok??), mas como a situação hoje está periclitante – a pessoa passou o dia no sofá com bolsa de água quente – vou me permitir esse deslize. Até porque, tenho notado um movimento muito forte nessa direção, que vai ao encontro da opinião desta humilde blogueira acometida pelos hormônios. Então voilá...

Tenho sentido uma absoluta falta de vontade de assistir televisão nos últimos tempos. Primeiro achei que era pelo conteúdo ‘desgracento’ das notícias dos telejornais, que chegam a pingar sangue da tela. Depois comecei a me sentir invadida pelas propagandas abusivas e indiscriminadas no melhor estilo Casas Bahia que simplesmente empurram pra dentro da sua cabeça as ofertas da semana, e por último, somando-se a todas essas prerrogativas está a quantidade de clichês e lugares comuns que estão lotando os diálogos de filmes e novelas.

Resumindo: a TV está me deixando pessimista, consumista e burra.
Justiça seja feita, tem muito programa bom, de qualidade e educativos, o... aquele...como é que é mesmo...? Bom, quem lembrar de algum por favor, me avise!

DNA, só pode...

Pois é, aconteceu comigo.
Estava bem bela praticando meu body combat semanal, quando de repente: “Opa! Quem me chutou...?” olho pra trás e não vejo ninguém num raio de 3 metros... “Ué, mas que estranho...”. Foi o que deu pra pensar antes de ser invadida por uma dor lancinante que me impedia de colocar o pé no chão.
Sentei. E do chão só saí carregada...

Pra encurtar a historia (que ninguém merece detalhes do tipo ‘a academia parou, armou-se o barraco, deitei no chão, etc’) precisei de alguém para dirigir meu carro até em casa porque se caminhar já era difícil dirigir era impossível.
Uma paradinha na farmácia para comprar um dorflex e fui deixada em casa pela minha anja Cleodes, sempre presente, nos bons e maus momentos.

Primeiras horas: saci pererê era a única opção.
Manhã seguinte (hoje): após muito gelo, parece que a coisa melhorou; já era possível encostar o pé no chão (caminhar nem pensar).
Faltei ao trabalho, muito gelo, antiinflamatório e aquela coisa toda.

Tarde seguinte (hoje, ainda): plantão Mãe de Deus. O diagnóstico foi certeiro: distensão na panturrilha. Sim porque até agora estava operando por instrumentos: consulta por telefone e hipóteses múltiplas de contratura, rompimento ou distensão.

Momento atual: no sofá, bolsa de água quente e saco cheíssimo de ficar parada. Amanhã vou trabalhar, nem que seja de helicóptero. E ainda tem mulher pedindo licença maternidade de seis meses... querem ficar loucas, só pode.

Imagem do dia

Um Calendário Maia.

Ah... não esquenta, é o resultado de uma tarde com a prima Bidu. Ja vai passar.

Delicadeza de elefante

Normalmente fazemos reforma para melhorar as coisas, certo?
Normalmente toleramos pessoas estranhas na nossa casa, casacos nas cadeiras e xicaras de café na pia porque essas pessoas estão ali para consertar as nossas coisas, certo??
Na teoria está tudo certo.
O problema é que a coisa, na prática, é outra!
Estou até agora tentando entender como (não é nem "porque" - o que também seria uma pergunta intrigante) o sujeito pago para colocar a rede de proteção na sacada conseguiu atorar o meu cabo da net... ele deve ter vindo munido de facão ou serrote, porque não é um fiozinho que se corta sem querer, tem que ter vontade!

Tortura comprada

Quem é inseguro em algum aspecto ou tem alguma dificuldade específica sabe que tem coisas que não se pode errar. Por exemplo, se você já se acha uma má cozinheira, um erro bobo na cozinha pode ser decisivo para que se pendure definitivamente as colheres de pau ou então se você tem trauma de dirigir e um dia desses sofre um acidente, aí já viu, nunca mais senta atrás do volante.
Bom, dos males o menor; continuo dirigindo e cozinhando (para o terror de alguns) mas o que eu simplesmente não faço mais é comprar dvd de filme. Principalmente filme ruim.
Eu já tinha um preconceito do tipo “...vou assistir uma vez e nunca mais!”. Faz sentido né, quem vê mais de uma vez o mesmo filme? Ta bom, exceção seja feita para clássicos como Notting Hill, ou Mamma Mia, mas fora isso, quase impensável.
Fica a dica: quem quiser assistir “Recém Chegada” com Renée Zellweger, pode pegar o meu emprestado, e sumir com ele!

Margherita, only!

To me achando a maior chata do pedaço.
E o pior é que nem em TPM eu estou, ou seja, não tem desculpa.
To reclamando de quem bate a porta do carro, de quem se atravessa na minha frente - ou 'estaciona' na minha frente (basta cruzar meu caminho pelo visto), e de uma série de coisas que eu nem ligava... tipo pizza.

Coisa mais simples sair pra jantar com os amigos e pedir uma pizza, não? Depende, as minhas últimas tentativas não foram tão tranquilas assim.

Amigos - "O que vamos pedir? Da pra ser duas pizzas com quatro sabores..."
Sandrix - "Eu quero margherita"
Amigos - "Ah, ok. Uma meia margherita e meia nabo, e outra meia quiabo e meia bagre. Tu gosta dessas?"
Sandrix - "Eu SÓ como margherita."
Amigos - "Bom tudo bem, tu come a margherita e ..."
Sandrix - "Não é tudo bem, deixa eu explicar a situação: se a pizza que tiver a 1/2 mergherita vier primeiro todos vão comer e eu vou acabar comendo só um pedaço, ao passo que se ela vier depois, eu vou ficar olhando todo mundo comer e só vou poder me atirar quando chegar a segunda."
Amigos - "Garçon, traz duas margheritas."

Mais um Dia do Comércio... ops, das crianças!

Ta, eu sei que eu to ficando velha... mas independente da rabugentisse (rabugisse ?) eu to cada vez mais de saco cheio dessa coisas que a sociedade nos impõe. Quem disse que TEM que comprar presente no dia das crianças? Quem disse que no natal TEM que encher o saco do Papai Noel (e de todo mundo) de presentes embrulhadíssimos e cheio de caixinhas que vão todas pro lixo 15 minutos depois de abertos!
Não adianta apelar para "... mas as crianças adoram!". Eu sei que adoram, e quem não gosta de ganhar presente? Mas elas adoram porque acostumaram com isso, porque NÓS contribuimos com isso, a TV anunciou, a mídia alardeou, o comércio, enfim, todos que ganham ($$$) com isso fizeram o favor de consolidar essa prática.
Mas e aí, vamos continuar com isso até quando? Se batendo no xópim, se endividando, gerando lixo, criando consumidores sem necessidade... eu não sei não.

Música do Dia

Tem memórias que só uma boa e velha musiquinha traz pra você!
Estava eu (parada, pra variar) no trânsito, quando ouvi na rádio o velho refrão: "...I won't let you down, won't let you down again..."
Aquele som anasalado é inconfundível... já embalou muita reunião dançante.
Cantei, cantei, viajei longe...

_________________
Jim Diamond
"I won't let you down"

Recaída

Para quem achou que eu estava curada... decepção!

Sim, caí na tentação again! Não foi naquela sexta (vide post 26.set) mas foi no domingo. Busquei, achei, imprimi o boleto e pimba: mais uma mega compra via internet.

Bom, agora não adianta chorar sobre o boleto pago, ainda mais que a compra já chegou na casa de mamãe, ta lá, encaixotada que nem Helena. O que é? ahn... nada de mais, um lava a jato. Mangueirinha de pressão, manja? Daquelas que tudo lava, até a alma.

Vamos ver, teoricamente ja tenho duas lavagens 'agendadas', o fulget da minha casa e o piso da casa da praia, que está a uns 3cm abaixo do limo. Não, ela não vai pro armário junto com a centrífuga e com o travesseiro da Nasa; ESSA EU VOU USAR!

vai dizer que não é um amor??

Mantenho vocês informadas.

A Multiplicação dos Sabonetes

Depois da terceira incursão na gaveta das calcinhas com o objetivo de criar espaço para as ditas, que se espremiam a cada abertura e fechamento de porta, descobri que o real motivo da falta de espaço no recinto não se dava pela quantidade de lingeries por centimetro quadrado, e sim a minha mega coleção de sabonetes perfumados que eu acumulei e ali guardei por anos a fio.

Mais de doze sabonetes (boticário, natura e afins) estavam confortavelmente alocados na gaveta das calcinhas roubando um espaço precioso! Ok, estavam contribuindo com seu perfume... mas vamos combinar, pra que tanto sabonete?

Resultado: distribuí o excedente dos espécimes cheirosos pelas demais gavetas - até que comece a faltar espaço para as outras coisas e o ciclo das incursões recomece - e resolvi tomar banho com um deles. As vezes é bom usar sabonete no banho, também... Tudo muito bem, muito legal, calcinhas respirando em paz, sabonetes fracionados pela casa e Sandrix com cheiro de 'gaveta' pelo corpo.