Não sacrifica!

Vou começar a deixar bilhetinhos nos meus sapatos.
Não, não é para os duendes, nem pra faxineira, é para mim mesmo. "Este dá bolhas no calcanhar", "Não usar para vencer longas distâncias", etc...

Não adianta, minha memória se nega a funcionar na hora de calçar sapatos!

Outro lugar onde também vou deixar bilhetes é junto da lista de pedidos da comida congelada. "Intragável", "Muito seca, deve acompanhar molho", "Sem graça", "Boa, mas gordurebenta", etc... Parece mentira mas já consei de pedir o mesmo prato (claro que muito tempo depois) e me lembrar - na hora de comer - que eu tiha odiado!

Enquanto não inventarem uma memória cerebral extendida ou um USB que plugue na orelha a minha salvação será o post-it.

Peraí que tinha mais um lugar pra deixar os bilhetes... onde era mesmo?

Estacionamento de Xópim

Se algum dia você chegar até o seu carro, após fazer tranquilamente as compras no supermercado e der de cara com alguma avaria no veículo, seja rápida!
Pelo menos em se tratando do Bourbon Ipiranga em Porto Alegre.
Fiquei sabendo que existem câmeras que captam imagens do estacionamento e gravam cenas que podem ajudar a desvendar alguns mistérios, como "Meu carro era todo branco e agora ele tem uma faixa preta!" e assim por diante.
Estas imagens ficam armazenadas por até três dias, quando são deletadas para dar espaço às novas.

Caso você desconfie que se carro foi avariado no estacionamento do Shopping, não demore muito para registrar queixa.
Ah, e nem pensar em passar a chave naquela camionete que pegou sua vaga... isto pode ser gravado e aí ja viu: vai ter que pagar!

Preto no branco

Essa manhã algo incrível aconteceu na minha garagem.
Meu carro dormiu todo branco e acordou com uma faixa preta... oh, que coincidência, a faixa preta está na porta que fica virada para a vaga da vizinha! Oh, mais uma triste coincidência, a faixa se estende na mesma medida em que o carro da vizinha passa junto ao meu quando ela manobra! Oh, incrível, existem marcas brancas no carro preto da vizinha, assim como existem as tais marcas pretas no meu carro branco! Oh!!!!

ah não.... ela jamais faria isso.

A vida é mesmo cheia de coincidências!

A primeira vez de um câmbio automático

A combinação era, um dirige na ida e o outro na volta.
Quem volta - não preciso nem dizer - sai perdendo porque não pode beber, certo? Certo, mas sem problemas, há tempos o álcool está longe de ser artigo indispensável para uma boa noitada. Topei fazer o carreto de volta.
O percurso? Ah sim... 60km entre Torres e Atlântida, com o agravante da data: pleno carnaval e do carro: câmbio automático.
Mas tudo bem, depois de muita conversa, comida e pagode (aff... podia ter ficado sem este último) a hora da volta.
Ele pergunta: "Ta bem pra dirigir?" e eu respondo: "To sim, só me lembra uma coisinha, eu acelero com o pé esquerdo ou o direito?" 0:

Chegamos bem, no entanto o assunto nunca mais foi discutido, tamanho o trauma.