Lembrete

Celulite bronzeada é celulite disfarçada.
Até pode parecer que ela sumiu, mas é ilusão.
Inverno que vem ela aparece, com força total, não se preocupe amiga!

Vazios e laços - parte II

Dois posts atrás falei das amigas que partiram para outras paragens para tentar a vida, buscar um sonho ou simplesmente mudar de ares, agora falarei da segunda vertente, as amigas que de uma hora para outra, sem avisar, sem mais nem menos, resolveram engravidar.
“Como assim????” foi o que deu vontade de dizer quando soube que a minha melhor amiga, aquela de colégio, de fé mesmo, me disse que estava grávida de oito meses.
De novo aquela sensação estranha.
Um mix de sentimentos como a nostalgia, a indignação (no heartfeelings queri, to só reproduzindo o momento), me atropelaram e, como se não bastasse, lá atrás bem escondidinha, enxerguei mais uma vez a Cegonha.
Sim, novamente Ela, cheia de interrogações.

Bem, quanto à cegonha, despachei mais uma vez.... na verdade, diferente das outras vezes, combinei que ela voltasse no final do ano quando faria uma contra-proposta, negociaria prazos e tal.

Quanto à amiga, então, estou aprendendo (novamente) que ser mãe não quer dizer renúncia à vida nem abandono às amigas (o que era a minha principal preocupação). É mais ou menos quando se casa, você sai da sua turma de solteiro e passa a ser parte de um casal. Nos primeiros meses (ou anos) você deixa de lado algumas coisas que fazia antes de conhecer o parceiro, a sua vida vira uma leve bagunça, mas logo a poeira senta e aquela pessoa passa a encaixar tão bem na sua vida que você nem lembra como era antes. Com filhos não deve ser diferente.

Em 2009 vou aproveitar o Arthur, o Francisco, o Frederico, o Humberto, a Malu e todas as pecinhas que estão por vir para testar minhas teorias e me preparar um pouco mais para esse grande desafio.

Boas e velhas resoluções

Após um rápido brainstorming – daqueles que só acontece com a casa vazia, sem gatos, sem tv nem nada que possa roubar atenção, consegui fazer o balanço mais cruel do ano: os prós e os contras de 2008.
Peguei leve, deixei muita coisa ruim de fora afinal, enxergar o lado bom das coisas e parar de ser tão exigente comigo mesma são algumas das minhas resoluções de ano novo, e nada mais justo que começar a aplicá-las já!

EM 2009 EU PRETENDO:

• Trabalhar menos e fazer mais happy hour;
• Filtrar compromissos, delegar funções e ter mais tempo para mim;
• Passar mais tempo na companhia dos amigos e da família e principalmente daqueles que já avançam em anos;
• Baixar menos música da Internet e ler mais;
• Sair de casa mais cedo e perder menos tempo no trânsito;
• Aproveitar todas as chances de crescer e me divertir sem esperar que apareça ‘o momento perfeito’;
• Ser mais compreensiva com as minhas limitações, me cobrar menos e não sentir culpa por isso;
• Manifestar mais os meus desejos sem medo de ser rotulada;
• Procurar sempre o caminho do meio, deixando de um lado o 8 e de outro o 80;
• Perdoar mais, relevar sempre que der e guardar menos rancor;
• Planejar com antecedência, seja lá o que for;
• Criticar menos e elogiar mais.
  
  Sei que não vou me tornar a perfeição em pessoa, mas mesmo assim vou dar o meu melhor todos os dias, sem deixar que a preguiça ou qualquer outro disfarce da cobrança me impeça de pelo menos tentar.

Vazios e laços

Tenho notado duas vertentes predominantes nas minhas amizades ultimamente: as minhas amigas que se mudam de cidade (ou de país) e as minhas amigas que engravidam. Eventualmente pode ser que as duas ações se sobreponham na mesma pessoa, mas normalmente os objetivos do primeiro grupo são bem diferentes do segundo.
Hoje vou falar sobre o grupo das viajantes, e que de cara me lembro da Simone – foi morar na França há 8 anos, Giselle – foi morar em São Paulo há tantos ou mais anos, Vanessa – que foi tentar a vida na Austrália, Aninha – idem, Serpa – casou e se mudou para Sampa.... sem contar as que estão pretendendo viajar!
No inicio, quando dos primeiros abandonos, confesso que isso me irritava muito. Encarava isso como uma perda e era difícil de aceitar. Aos poucos, após uma debandada em série, quando ficou claro que os amigos têm vida própria e não são seres que gravitam à nossa volta, comecei a perceber que a coisa não poderia ser tão ruim.
Hoje entendo que essas pessoas partiram para buscar o seu trabalho, a sua realização pessoal, a sua aventura, seja la o que for, a sua vida. Aprendi a conviver com o vazio e aproveitar os momentos em que nossos caminhos se cruzam, mesmo que breves e fortuitos, quando existe o laço, esses momentos serão sempre intensos.

Então é Natal... que saco!

Alguém pode me dizer o que significa o tal "espírito natalino"??
Enquanto não me convencerem do contrário continuarei achando que é mais uma invenção da mídia com o intuito de manipular nós reles telespectadores e nos fazer comprar cada vez mais.

O Natal, infelizmente, já foi descaracterizado ha muito tempo e tem se transformado cada vez mais numa data estressante e deprimente. Cada vez mais cedo os supermercados expõem panetones nas gôndolas (este ano em outubro eles já estavam lá!), as propagandas na televisão e no jornal estão cada vez mais ofensivas criando em nós necessidades que até pouco tempo atrás não tínhamos, enfim, o comércio está bombando e nós cada vez mais insatisfeitos.

Sim, porque não conheço ninguém que esteja plenamente satisfeito com as suas compras. O celular comprado poderia ser de um modelo mais moderno e cheio de funções (mais caro), a bicicleta também poderia ser mais leve e ser da marca top of mind (mais cara), as bonecas então, se não foram daquela anunciada incessantemente no intervalo dos programas infantis, naõ serve! E la se vai dinheiro, tempo, expectativa, tensão... tudo que precisamos para fechar o ano.

Para os que questionaram o nome do blog...

"... contra o tédio, ainda não inventamos nada melhor do que o remédio do Romantismo: uma mistura de anestesia (drogas lícitas e ilícitas) com transgressões que deveriam provar que estamos vivendo grandes aventuras e experiências "incríveis". "

Retirado de http://contardocalligaris.blogspot.com/ - que passei a acompanhar a partir de hoje!

Uma simples estréia

Estrear um blog não é tão simples assim, como mandar um e-mail ou escolher uma roupa para vestir (claro que dependendo do dia isso pode ser uma terefa árdua!). Estrear um blog necessita um ritual, quase uma comemoração, regada a um texto extraordinário com um português exemplar, cheio de frases bombásticas... certo?

ERRADO!

Essa seria a minha opinião algumas semanas atrás.
Mas, todavia, entretanto, quando a pessoa se trata com especialista, os grandes 'monstros' que nos atormentam por anos, tendem, aos poucos a retornar ao seu tamanho real, e não seria diferente com a minha síndrome de perfeição.

Bom, isso é assunto para outra postagem.
Considerem o espaço aberto.
Boa noite.