quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O mundo pela lente felina

De uns tempos pra cá percebi que tenho classificado as pessoas que conheço, os novos amigos, em dois grupos: os que gostam de gatos e os que não gostam.

A partir daí, o relacionamento se desenvolve (ou não se desenvolve). Mas até eu saber como o sujeito reage com felinos, fico meio em cima do muro... "será que vai rolar amizade, ou não?". Confesso que fico até meio tensa se não descubro isso logo de início! As vezes o papo vai esquentando, rola uma empatia e tal mas fico na maior expectativa. Putz, e se o cara é um serial killer de gatos? Quando ta tu dando certo, meu maior medo é ouvir "bah, não suporto gatos". Meu mundo cai. Não sei como disfarçar... as vezes da vontade de sair e deixar falando sozinho.

Por outro lado, se souber que o novo amigo é um aficcionado... é papo pra horas! Protetor? Amigo de infância! Faz trabalho voluntário? recolhe gatos de rua e tal? Melhor amigo!
Nunca me esqueço que estava trocando ideias, assim sem muita pretensão, com uma menina na academia, quando de repente ela diz: "Putz, eu tinha um monte de bolinhas de tenis, mas meu gato escondeu pela casa!". SHE HAD ME AT HELLO!

Que coisa né?
Pois é...

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