Hoje mais uma vez percebi que preciso me acalmar.
Não que eu esteja nervosa, ou estressada por algum motivo específico, mas entendi que preciso mudar a minha maneira de olhar para as coisas. Na verdade isso acontece com quase todo mundo, salvo Madre Teresa de Calcutá em seus dias de glória, acho que todo mundo anda meio tenso ultimamente.
E o pior (ou melhor) é que a maioria dos ‘problemas’ que julgamos ter, na verdade não passam de acontecimentos, fatos, como queira chamar, e quem dá o nome de ‘problema’ somos nós, em vista de uma postura negativa frente ao tal acontecimento.
Salvo perda de entes queridos, que é algo que realmente não aprendemos a lidar, todo o resto pode ser, no mínimo, aprendizado. Claro que para isso é preciso uma boa dose de paciência, otimismo e atitudes positivas, para que consigamos ver a parte boa da coisa. Assim como as pessoas leves e otimistas enxergam oportunidades na crise, os poetas enxergam poesia na vida, os escritores enxergam a crônica, os cômicos extraem a piada, e assim por diante; nós percebemos as coisa de acordo com a dimensão em que estamos conectados.
E como se desconectar do pessimismo? Como parar de achar cabelo em ovo e passar pelas crises mais fortalecido do que arrasado?? Bem... se fosse simples assim, metade dos problemas das pessoas estaria resolvido, o movimento dos consultórios psiquiátricos iria diminuir 13,65%, a venda dos ansiolíticos baixaria 45,76% e eu teria poupado R$ 765,50 em terapia, provavelmente não estaria escrevendo esse blog, ou pelo menos esse texto.. enfim, tudo seria muito diferente. Mas de fato não é simples, é preciso trabalho e consciência.
Já falei bastante disso aqui no blog, mas resumidamente, ter a consciência da nossa maneira de agir já é meio caminho andado. Depois, é preciso querer mudar. Cada vez que você se enxergar agindo sob pressão ou simplesmente tiver aquele sentimento de que “Ei, algo não está certo!”, deve parar tudo, respirar fundo e repensar a sua atitude.
É como dirigir um automóvel: a primeira vez você precisa prestar muita atenção em tudo o que está fazendo, no pé, nas mãos, nos espelhinhos, parece que nunca vai relaxar dentro de um carro – e não vai mesmo se não dirigir a beça e não se expor. Em seguida, para quem vence o bloqueio inicial e se joga nas avenidas, logo vem a recompensa: você automatiza o processo. Claro, é só pensar em como você dirige hoje (se não dirige pense na bicicleta!), totalmente automático, sem precisar olhar onde está o comando do pisca, sem ter que calcular a troca de pedal, o carro não apaga mais... só vai.
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